terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Geologia confirma ano exato da crucificação de Jesus.



       Um grupo de geólogos conduziu uma pesquisa, agora publicada pela revista “International Geology Review”, que concluiu que Jesus Cristo foi crucificado na sexta-feira, 3 de abril do ano 33 DC, baseando-se na atividade sismológica na região do Mar Morto, a 20 quilômetros de Jerusalém. A equipe, liderada pelo pesquisador Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, e composta por membros do Centro de Alemão para Pesquisas de Geociências, estudou amostras do solo de Ein Gedi Spa, relatos textuais, registros geológicos e dados astronômicos para chegar à data mais provável da morte de Cristo.

   

      Em Mateus 27:50-54 é relatado que enquanto Jesus morria na cruz, “a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram”. Os cientistas identificaram sinais de dois tremores nas camadas de sedimentos acumuladas: sabe-se que um deles ocorreu em 31 AC, e que o outro provavelmente ocorreu entre 26 e 36 DC, quando Pôncio Pilatos governava a Judeia e quando aconteceu o relatado em Mateus.

     Houve um consenso considerável sobre o dia da crucificação, e que a controvérsia é mais relacionada ao ano em que isso ocorreu. As pistas levantadas por ele e sua equipe foram:

- Os quatro evangelhos e os “Anais” do historiador romano Tácito concordam que a crucificação ocorreu sob Pôncio Pilatos, entre 26 e 36 DC;
- Todos os quatro evangelhos contam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sabático judeu (o que ocorre na noite de sexta-feira);
- Os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer do 14º dia do Nissan, primeiro mês do calendário religioso judaico – logo antes do início do Sêdar de Pessach (jantar cerimonial);
- O Evangelho de João difere dos sinópticos, ao dizer que a morte de Cristo ocorreu no 15º dia do Nissan.

      Veja também na Agência Cientifica Americana; (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional - NOAA), onde também é comprovado a data do abalo sísmico no 33 d.c.

Fontes:
Bíblia Sagrada
http://www.geologo.com.br
https://www.ngdc.noaa.gov/

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

HISTÓRIA DA IGREJA PRIMITIVA (RESUMO)


        Cristianismo primitivo é o nome dado a uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.) e termina em 325 com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia. É tipicamente dividido em Era Apostólica e o Período Ante-Niceno (desde a Era Apostólica até Niceia). A mensagem inicial do Evangelho foi espalhada oralmente, provavelmente em aramaico. Os livros do Novo Testamento Atos dos Apóstolos e Epístola aos Gálatas registam que a primeira comunidade da igreja cristã foi centrada em Jerusalém e tinha entre seus líderes Pedro, Tiago, João, e os apóstolos.


       Os primeiros cristãos, como descrito nos primeiros capítulos dos Atos dos Apóstolos, ou eram judeus ou eram gentios convertidos ao judaísmo, conhecidos pelos historiadores como judeus-cristãos. Tradicionalmente, o Cornélio, o Centurião, é considerado o primeiro gentio convertido. Paulo de Tarso, depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de Apóstolo dos Gentios. A influência de Paulo no pensamento cristão se diz ser mais significativa do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Até ao final do século I, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente como uma religião separada do judaísmo rabínico. Como mostrado pelas numerosas citações nos livros do Novo Testamento e outros escritos cristãos do século I, os primeiros cristãos tinham como regra de fé e prática os ensinamentos da Bíblia judaica - Antigo Testamento, e em geral eles liam ou a versão grega (Septuaginta) ou a tradução aramaica (Targum), boa parte da qual está escrita em forma narrativa onde "na história bíblica Deus é o protagonista, Satanás (pessoas ou poderes malévolos) é o antagonista, e o povo de Deus são os agonistas".

        Foi nesse período que o cânon do Novo Testamento foi desenvolvido, com as cartas de Paulo, os quatro evangelhos, e várias outras obras dos seguidores de Jesus que também foram reconhecidas como Escrituras Sagradas. Das cartas de Paulo, especialmente a de Romanos, os cristãos criaram uma teologia baseada na obra expiatória de Cristo e na justificação pela fé. Essa teologia objetivava explicar todo o significado e os objetivos da Lei Mosaica. A relação de Paulo de Tarso e o Judaísmo é ainda hoje objeto de debates entre os cristãos protestantes, principalmente no que se refere a alteração do dia de descanso do sábado para o domingo. Os pais da igreja desenvolveram a teologia cristã e as bases para a doutrina da Trindade.

         Logo no começo, os cristãos sofreram perseguições esporádicas, porque se recusavam a adorar os deuses romanos e homenagear o imperador como um ser divino. Eles são considerados mártires. No século IV, Constantino aliou-se politicamente com o cristianismo e terminou com a perseguição aos cristãos promulgando o Édito de Milão. O que começou como um movimento religioso dentro do judaísmo do primeiro século tornou-se, até ao final deste período, a religião oficial do Império Romano. Segundo Will Durant, a Igreja cristã prevaleceu sobre Paganismo porque oferecia uma doutrina muito mais atraente e porque os líderes da igreja se dirigiam as necessidades humanas melhor do que seus rivais. O Primeiro Concílio de Niceia marca o fim desta era e o início do período dos sete primeiros concílios ecumênicos (325 - 787). Foram três os historiadores que mais nos deixaram informações sobre esse período: Lucas, Hegésipo e Eusébio.

Fonte:
Bíblia Sagrada
Wikipedia.org
Canal Jesus Liberta